sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Filhos, árvores e livros. Por Cleyton Cabral

Não, não tenho filhos. Ainda não. Já penso em nomes. Gosto de Beatriz. Talvez porque tem atriz dentro do nome. Se menino for, Caio. Assim, Caio de alegria. Lembra peraltice, mesmo que caia e machuque o joelho, mas só quero filhos quando puder levá-los na escola, buscar na saída. Não os quero para alegrias rápidas de MacDonalds num fim de semana. Não quero filhos ausentes, apenas para fotografias no Natal em molduras. Acho que não sei ser pai ausente. Se já plantei uma árvore? Em criança, coloquei um feijão no algodão molhado num potinho de margarina e germinou. Pé de feijão vale? Eu acreditava que poderia chegar a uma terra acima das nuvens como João pé de feijão. Não publiquei nenhum livro, não.


Texto de Cleyton Cabral, publicitário, ator e escreve no www.cleytudo.blogspot.com
No twitter: @cleytoncabral

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